sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

A Cigarra e a Formiga

Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:
- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O Verão é para aproveitar! O Verão é para nos divertimos!
-Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É perciso trabalhar agora para guardar comida para o Inverno.
Durante o Verão, a cigarra continuou a divertir-se a passear por todo o bosque. Quando tinha fome era só pegar uma folha e comer.
Um belo dia, passou novamente perto da formiguinha, que carregava outra folha pesada.
A cigarra então aconselhou:
-Deixa esse trbalho para as outras! Vamos divertimo-nos! Vamos, formiguinha, vamos cantar!Vamos dançar!
A formiguinha gostou da sugestão e resolveu ver a vida que a cigarra levava, ficando encantada.
Resolveu viver tanbém como a sua amiga.
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la a divertir-se, olhou para ela
e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.
A rainha das formigas disse então para a cigarra:
- Se não mudares de vida, no Inverno vais arrepender-te, cigarra! Vais passar fome e frio.
A cigarra nem ligou, fez uma vénia para a rainha e comentou:
- Hum!! O Inverno ainda está longe, rainha!
Para a cigarra o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para quê construir um abrigo? Para quê armazenar alimentos? Pura perda de tempo. Certo dia o Inverno chegou, e a cigarra começou a ficar cheia de frio. Sentia o seu corpo gelado e não tinha o que comer . Desesperada, foi bater à porta da casa da fomiga e viu na sua frente a cigarra morta de frio. Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa .
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra:
- No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar connosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.
Assim a cigarra ficou na casa das formigas durante o Inverno e comeu a sua comida.
Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o Inverno mais feliz das suas vidas.

Moral da Fábula: É necessário preparar-se para os dias de necessidade!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Lebre e a Tartaruga


Um dia a lebre encontrou a tartaruga e ridicularizou o seu passo lento e miudinho.
- Muito bem - respondeu a Tartaruga sorrindo - Apesar de seres tão veloz como o vento, vou ganhar-te numa corrida.
A lebre, pensando que tal era impossível, aceitou o desafio.
Resolveram entre elas que a raposa escolheria o percurso e seria o árbitro da corrida. No dia combinado, encontraram-se e partiram juntas.
A Tartaruga começou a andar no seu passo lento e miudinho, nunca parando pelo caminho, direita até à meta.
A lebre largou veloz , mas algum tempo depois deitou-se à beira do caminho e adormeceu.
Quando acordou, recomeçou a correr o mais rapidamente que pode. Mas já era tarde... Quando chegou à meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a aposta e que já estava a descansar confortavelmente.

Moral da fábula:
Devagar mas com persistência completas todas as tarefas.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lenda de São Nicolau

Diz a lenda que São Nicolau era um homem muito rico e muito generoso. Conta-se que ele distribuía dinheiro aos pobres e presenteava as crianças que não tinham com o que se alegrar. Faleceu no dia 6 de Dezembro, tornando este dia o Dia de São Nicolau.
Esta data é muito lembrada e comemorada em alguns países do oriente, onde os pais ainda presenteiam os seus filhos fazendo uma referência a São Nicolau. Por causa da proximidade da sua festa com a data do nascimento de Cristo, foi-se transferindo lentamente a tradição de presentear as crianças para o dia 25 de Dezembro.
Os pais costumavam dizer que era São Nicolau quem trazia os presentes do céu. São Nicolau foi-se tornando um símbolo natalino e o primeiro Pai Natal reconhecido pelo mundo.

Sala 1º e 3º anos (Afonso, Márcia e Ricardo)
Sala do 2º e 4º anos ( Maria e Leandro)

Sala do 1º e 3º anos (Carla; Cristiana e Jorge Medeiros)
Sala do 2º e 4º anos (Daniel Fonseca e Tatiana)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Lenda de S. Martinho

Martinho era um soldado que voltava para a sua terra.
Ele estava a passar numa montanha e fazia muito frio, mas tinha uma capa encarnada e estava quentinho.
Então apareceu-lhe um pobre que lhe pediu ajuda, mas Martinho não tinha nada para lhe dar.
Como fazia muito, muito frio, ele pegou na espada, cortou a capa ao meio e deu metade ou pobre.
Nessa altura, de repente, surgiu o Sol e o tempo ficou quente; as nuvens desapareceram, parecia Verão.
Foi como uma prenda por Martinho ter sido tão bom.
Por isso nessa altura do ano, apesar de ser Outono, faz sempre bom tempo durante alguns dias:
é o Verão de São Martinho.
Carla Antunes - 3º ano
Márcia Henriques - 3º ano

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Lenda do Vinho

Há muitos milhares de anos um homem, que passou a vida na Grécia, quando se sentiu velho regressou à sua Pátria, a Itália. Resolveu levar com ele uma linda videirinha, pois não se lembrava de, na sua infância, ter visto tal planta na sua terra
natal.
Como não tinha vaso para a transportar, utilizou o que tinha à mão, um osso de galo. Esvaziou-o e meteu dentro as suas raízes com um pouco de terra.
Ora, como se deslocava a pé, levou muito tempo a fazer a viagem e a videira cresceu. Não teve outro remédio senão mudá-la para um osso de leão que encontrou pelo caminho.
Mas, como a planta continuava a crescer, Dionísio, assim se chamava o viajante, teve a sorte de encontrar um osso de burro e mudou a plantinha.
Consta que daquela videira se fizeram muitas outras, e por ela ter crescido em estranhos "vasos", quem bebe puco vinho fica alegre como o galo; quem bebe mais fica forte como o leão e quem muito abusa do vinha, perde as ideias e fica burro.
Cristiana Marques - 3º ano
Afonso Tomás - 3º ano